quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Mais de uma semana após chacinas, presídios têm marca de tiro e internos bebendo água de privada

É inevitável entrar no presídio onde 56 pessoas morreram no primeiro dia do ano e não lembrar dos vídeos de extrema violência que foram compartilhados em redes sociais na última semana. Gritaria, explosões, tiros e corpos esquartejados e carbonizados amontoados.
A BBC Brasil foi a primeira equipe de jornalismo a entrar no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na cadeia pública Raimundo Vidal Pessoa, onde quatro pessoas foram mortas dois dias após a primeira chacina.

Também entraram nas unidades o deputado federal Padre João (PT) e representantes da Pastoral Carcerária, Conectas e outras entidades de direitos humanos.
A primeira barreira para entrar no Compaj está posicionada a 2 km da entrada. Neste ponto, cerca de 200 familiares e amigos de presos se reuniam debaixo do sol forte da terça-feira na capital amazonense.
Ao lado de equipes de TV, eles estavam em busca de informações e faziam protestos para ter o direito de levar comida aos presos, que não recebem visitas desde a matança. Algumas famílias estavam havia horas com alimentos perecíveis sem refrigeração, como um frango inteiro e carnes, aguardando autorização para entregar.



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