sábado, 23 de julho de 2016

Pastor confessa 5 estupros, mas coloca a culpa no diabo: 'foi uma força malígna'

Uma pastor de uma igreja evangélica da cidade de Patos de Minas teria confessado que cometeu uma série de estupros na região. O homem, no entanto, garante que sob ele estava uma "força maligna", alegando que a culpa do crime era uma ação do diabo. O homem não teve o nome identificado, mas o crime foi confirmado pela Polícia da região, que fez uma coletiva para falar sobre o crime. Quem fez o anúncio foi o delegado Luiz Mauro Sampaio. Antes de pregar o nome de Deus, o suspeito teve uma intensa ficha criminal. Ele já tinha sido preso, por exemplo. O pastor diz que durante os atos uma força maligna o fez molestar sexualmente das vítimas. 
A Polícia teve dificuldades de encontrar o acusado e vivia sob a reclamação de mulheres e suas famílias, que tinham medo de serem uma próxima vítima. Sampaio alegou que foi necessário montar uma força-tarefa, fazendo com que qualquer caso de estupro fosse analisado e comparado com os outros cometidos pelo pastor. O religioso diz que foi o autor de pelo menos cinco crimes de violação sexual.  “Todo caso de atentado ao pudor, abuso sexual ou estupro que aparecia na delegacia nós investigávamos até o fim para saber se havia alguma ligação entre os crimes”, explicou ele à imprensa. 
O pastor foi preso em flagrante. Ele estava em uma joga tentando molestar uma funcionária do local, que vende roupas. O homem segue preso. Durante seu interrogatório, segundo os investigadores, foram utilizadas técnicas do FBI. Ele teria confessado, por exemplo, o estupro de uma jovem em um ponto de ônibus da cidade. O caso teve muita repercussão na região. Até que toda a apuração seja concluída, o pastor não poderá pregar fora da cadeia. Não foi informado em que local ele estaria para evitar represálias. 
Não se fala de outra coisa na cidade, especialmente pelo fato do criminoso que cometia atos libidinosos com as vítimas levar o nome santo de Deus. Já dizem até que ele é um falso profeta. Muitos fiéis que frequentavam a igreja que ele fazia as pregações estão indignados. 



Manchete

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