quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Pastor Marco Feliciano dispara críticas contra Maria do Rosário e Jean Wyllys por “circo” feito na morte de jovem gay e omissão na crise do Maranhão

Pastor Marco Feliciano dispara críticas contra Maria do Rosário e Jean Wyllys por “circo” feito na morte de jovem gay e omissão na crise do Maranhão
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) fez críticas severas à ministra Maria do Rosário, titular da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da República, que recentemente protagonizou um dos episódios de maior precipitação e atribuição de responsabilidades de forma indevida por parte de um integrante do governo.
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Citando o caso das mortes da menina Ana Clara, vítima de um ataque a ônibus no Maranhão ordenado por detentos em rebelião naquele estado, e do jovem Kaique, homossexual que cometeu suicídio por frustração amorosa, Feliciano afirmou que a ministra fez acusações sérias e sem provas.
“Maria do Rosário [...] vem a público vociferar os maiores absurdos, acusando grupos evangélicos e até esse que vos escreve como responsáveis pelas mortes e agressões de qualquer pessoa desse grupo [LGBT], sem antes se inteirar dos fatos com a responsabilidade que o seu cargo exige, na maioria das vezes se enganando e pondo em risco a estabilidade social, objetivo sempre buscado por qualquer autoridade séria”, pontuou o pastor.
Segundo Feliciano, a mesma ministra que se precipitou em catalogar culpados no caso do adolescente suicida se omitiu no caso da criança assassinada no Maranhão.
“Recentemente essa senhora ministra, cometeu mais um erro crasso, culpando inocentes pela morte do menino Kaique, inclusive cobrando providências do governo do estado de São Paulo acusando nossa Polícia de omissão, erro esse confirmado pela mãe do rapaz, notícia veiculada em todos os jornais. Diferentemente as autoridades federais não deram a mínima para a morte da menina Ana Clara, nenhum órgão de imprensa noticiou uma linha sequer sobre atitude manifestada pela ministra Maria do Rosário, demonstrando com essa dicotomia, como o governo consegue a mágica de duas atitudes para o mesmo tipo de ocorrência. Essas odiosas discriminações não deveriam partir de um governo que se diz popular, mas sabemos onde ele é popular, em Cuba, de onde se trás essas ideias anticristãs de desconstrução da família e da Igreja”, criticou.
As eleições este ano foram alvo de um comentário do pastor, que já se disse opositor à candidatura de Dilma Rousseff (PT) à reeleição, e deu a entender que fará campanha contra os políticos que a apóiam.
“Estou atento, prefiro alertar nosso povo, pois esse ano virão visitar nossas Igrejas, a quem membros deste mesmo governo chamam de caça-níqueis e recanto de pedófilos. Sim, estes cristãos bissextos, jurando amor eterno até as eleições, depois somem não sendo vistos em nenhum momento importante para nós cristãos, quando projetos de lei estão em discussão colocando em risco à liberdade religiosa em nossa Pátria”, esbravejou Feliciano.
Com uma sensível dose de ironia, Feliciano acrescentou seu adversário político Jean Wyllys (PSOL-RJ) à lista de alvos e disparou contra a postura adotada por este no caso do suicídio de Kaique, dizendo que “para o deputado ex-BBB [...] não importa o valor da vida, e sim o valor de sua causa”.
De acordo com o pastor, “dona Maria do Rosário, a mando do governo, julgou a Polícia de São Paulo incompetente, enviando um representante da Secretaria de Direitos Humanos pessoalmente para acompanhar a apuração do ‘crime’”, que supostamente teria sido cometido contra Kaique. “Motivo? Transformar em ‘circo’ político o assunto, para quem sabe assim desviar a atenção das prisões de seus companheiros mensaleiros. Pergunto: por que estes dois políticos citados não emitiram sequer uma nota sobre a menina queimada viva? Ah, já sei a resposta, ela era só mais um numero, só mais uma estatística, ela será catalogada futuramente entre os 50 mil assassinatos ‘comuns’ do Brasil. Mas e se ela fosse homossexual? Mas não era! Era só uma menina, uma menina comum”, acrescentou o pastor.












Por Tiago Chagas, para o Gospel+