segunda-feira, 30 de julho de 2012

Que Igreja é Essa?

Há tantas denominações no meio Evangélico hoje em dia, tantos nomes diferentes pelos quais os Cristãos são chamados! Em vista disto, é comum ouvirmos a pergunta: “Qual é o nome da sua igreja?” Quando respondemos que não adotamos nenhum nome, a não ser o precioso nome do Senhor Jesus Cristo, muitos parecem perplexos e confusos. Afinal, por que não ter um nome? Que povo é esse, e no que eles crêem? Este artigo tentará responder a estas perguntas, mesmo que resumidamente.
Questionamento

Por que nenhum nome?

Primeiro, por que não temos um nome? Será que é porque ainda não encontramos um nome que nos agrada, ou porque queremos ser conhecidos como “a igreja sem nome”? Não — veja abaixo três razões pelas quais rejeitamos um nome denominacional:
Primeiro, o exemplo bíblico. As igrejas no Novo Testamento eram chamadas apenas de “igrejas” — não tinham nenhum outro nome. A única coisa que encontraremos é algum título descritivo usado em relação às igrejas, relacionado à sua localização [veja Nota 1], ou aos seus membros [veja Nota 2], ou ao Senhor a quem todas as igrejas locais pertencem [veja Nota 3]. Não encontraremos nada mais na Palavra de Deus. O único exemplo bíblico quanto a nomes para uma igreja local é “a igreja de Deus em tal-e-tal lugar”, ou “a igreja de Cristo em tal-e-tal lugar”. Se o NT nos mostra que as primeiras igrejas não adotavam nenhum nome, por que ir além do que está escrito?
Em segundo lugar, devido à preciosidade do nome de Jesus Cristo. Devemos nos reunir ao nome do Senhor Jesus Cristo (Mateus 18:20), não ao nome de alguma doutrina bíblica, ou de algum servo do passado, ou qualquer outro nome. Haverá algum nome mais precioso do que o nome de Cristo Jesus? Ouça o que dizem as Escrituras: Cristo foi elevado “acima de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro” (Efésios 1:21). Alguém pode imaginar um nome mais precioso, sublime e destacado do que o nome de Jesus Cristo? Alguém pode desejar ser conhecido por outro nome? Que sigamos o exemplo da igreja em Filadélfia: “tendo pouca força, guardaste a Minha palavra, e não negaste o Meu nome” (Apocalipse 3:8). Que tenhamos prazer em sermos conhecidos como “cristãos” — não “cristãos de tal denominação” (nem mesmo “cristãos do movimento dos irmãos”) mas simplesmente “cristãos”. O nome de Cristo basta para nós.
Em terceiro lugar, não podemos aceitar outro nome porque Deus odeia as contendas. O Seu desejo para Seu povo é que sejam um, unidos em santidade (João cap. 17), e não divididos em denominações. O triste quadro que vemos hoje na Cristandade não é de Deus: “um inimigo é quem fez isso” (Mateus 13:28). Quando a semente maligna do denominacionalismo começou a brotar em Corinto (I Coríntios 1:11-13; 3:1-5) a repreensão foi clara. Dividirmo-nos e denominarmo-nos (“Eu sou de Paulo”, “Eu sou da igreja …”) é carnalidade! Deus quer Seu povo reunidos ao nome do Seu amado Filho, nada mais.

O que cremos?

Somos um grupo de cristãos que se reúne regularmente em nome do Senhor Jesus Cristo, com o propósito de adorar a Deus, estudar a Sua Palavra e anunciar o Seu Evangelho. Não possuímos denominação, não pertencemos a nenhuma hierarquia religiosa, não nos associamos a nenhum movimento político, cultural ou social, e temos, como única norma de conduta, os princípios contidos na Palavra de Deus.
Nós cremos que há um só Deus, triuno e todo-poderoso. Cremos que “aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo” (Hebreus 9:27). Depois desta vida começa a eternidade, e só há dois destinos possíveis para o ser humano: o céu ou o inferno (Lucas 16:19-31). E todos nós, por natureza, estamos condenados ao inferno, pois somos pecadores. Diz a Palavra de Deus: “Não há diferença, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23).
Graças a Deus, porém, “o dom gratuito de Deus é a vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23). Devido à misericórdia e ao amor infinito de Deus, podemos nos livrar da condenação do pecado e receber a vida eterna. Não conquistando-a, pois é o dom gratuito de Deus; nem a ganharemos por pertencer a qualquer religião, mas sim se estivermos “em Cristo Jesus nosso Senhor”. É somente pela fé nEle que podemos ser salvos. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; aquele porém que não crê no Filho não verá a vida” (João 3:36). “Porque pela graça sois salvos mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus, não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Nossa bendita esperança é a volta do Senhor Jesus Cristo aos ares para nos buscar, “…e assim estaremos para sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:13-17).
Cremos que a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus, perfeita, completa, “…e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (II Timóteo 3:16-17). Sendo assim, procuramos seguir plenamente, e sem restrições, o modelo de igreja que a Bíblia nos apresenta no livro dos Atos dos Apóstolos e nas Epístolas do Novo Testamento, acreditando que aquele padrão continua sendo o que Deus deseja para os Seus filhos, e que, por ser um padrão divino, ainda é viável hoje em dia. Os tempos e costumes mudaram, mas a Palavra de Deus não muda. Cremos que Ele quer Sua igreja se reunindo unicamente ao nome do Senhor Jesus (Mateus 18:20), não assumindo nenhum outro nome ou denominação, nem se filiando a qualquer organização, seita ou sociedade, mas sendo simplesmente uma reunião local de cristãos.
Cada igreja local possui os seus anciãos (Atos 20:17) que devem cuidar dela, e sendo uma igreja de Deus (Atos 20:28; I Coríntios 1:2; etc.), ela é responsável somente à Ele. Ela não tem necessidade, e muito menos autoridade bíblica, para se subordinar a outra igreja, ou a uma organização de igrejas; ela é autônoma. Não é uma democracia, onde a maioria governa, nem um lugar controlado por apenas um homem: a igreja de Deus é uma Teocracia, um lugar onde Deus deve reinar soberano.
Para igrejas que tenham esta mesma convicção, e queiram este artigo em forma de folheto personalisado, contendo os dados das reuniões na sua localidade, favor entrar em contato conosco por e-mail
É isto que procuramos praticar: reunimos ao nome precioso do Senhor Jesus e, dirigidos pelo Espírito Santo, procuramos exaltar ao nosso Deus. A Ele, pois, “seja glória e majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, agora, e para todo o sempre.





FONTE------------------- Editora san doutrina

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