Segundo relatos dos professores divulgados pelo MPF, a indígena sempre estava com roupas sujas e nunca conseguia fazer as tarefas escolares para casa, além de manter um comportamento acuado. Após uma conversa com ela, os professores identificaram a violência doméstica e encaminharam a denúncia para a Polícia Civil de Goiânia.
Nascida na aldeia indígena de São Marcos, em Barra do Garças (503 km de Cuiabá), a criança e sua família se mudaram para Goiás para tratamento médico. Ao procurar apoio religioso, o pai dela recebeu a proposta da pastora de levá-la para casa, onde ela poderia ter educação e moradia.
No entanto, a menor foi submetida a uma alta carga de serviços domésticos. As investigações apontam ainda castigos corporais e má alimentação. Além disso, era obrigada a entregar panfletos da igreja nas ruas da cidade.
Por se tratar de um caso de grande comoção social, os nomes dos envolvidos estão sendo mantidos em sigilo. A pastora poderá ser enquadrada no artigo 149, do Código Penal. Caso seja condenada, pode receber pena de até 16 anos de reclusão.
Datas de audiências e prazos também não foram divulgadas.
fonte--- G.1 aol
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