Há quem defenda e quem critique o uso de verba pública para financiar as campanhas eleitorais. Do lado a favor, os principais argumentos são que o Fundo Partidário garante que todos os partidos tenham recursos para fazer suas campanhas e assim almejar alguma representação nas instâncias políticas. Dessa forma, o fundo fomenta uma maior diversidade partidária. O fundo também traz autonomia financeira para os partidos, que com esses recursos conseguem fechar suas contas.
Por outro lado, os contrários ao fundo criticam tanto seus critérios de distribuição, quanto as consequências negativas de sua existência. Segundo os critérios atuais, a maior parte dos recursos vai necessariamente para os partidos maiores, o que lhes dá vantagem sobre os menores. Outra crítica comum é que o dinheiro do fundo poderia ser destinado a áreas de maior prioridade, como serviços públicos em geral. Finalmente, há grupos que defendem o fim do financiamento público de campanhas porque esse recurso incentivaria a proliferação de partidos fisiológicos – partidos sem consistência ideológica, cujo fim seria apenas enriquecer seus membros.
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