segunda-feira, 23 de maio de 2016

Quais liçoes tirar do Bom Samaritano? Saiba mais com Agnaldo Antunes

O BOM SAMARITANO | Lucas 10:30-35

"Em resposta, disse Jesus: Um homem descia de Jerusalém para Jericó, quando caiu nas mãos de assaltantes. Estes lhe tiraram as roupas, espancaram-no e se foram, deixando-o quase morto. Aconteceu estar descendo pela mesma estrada um sacerdote. Quando viu o homem, passou pelo outro lado. E assim também um levita; quando chegou ao lugar e o viu, passou pelo outro lado. Mas um samaritano, estando de viagem, chegou onde se encontrava o homem e, quando o viu, teve piedade dele. Aproximou-se, enfaixou-lhe as feridas, derramando nelas vinho e óleo. Depois colocou-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, deu dois denários ao hospedeiro e disse-lhe: ‘Cuide dele. Quando voltar lhe pagarei todas as despesas que você tiver’."

RESUMO DA PARÁBOLA

A parábola do bom samaritano foi contada por Jesus depois que um intérprete da lei (um advogado religioso) tentou testar a Sua sabedoria. Veja:
"Certa ocasião, um perito na lei levantou-se para pôr Jesus à prova e lhe perguntou: ‘Mestre, o que preciso fazer para herdar a vida eterna?’ ‘O que está escrito na Lei?’, respondeu Jesus. ‘Como você a lê?’Ele respondeu: ‘Ame o Senhor, o seu Deus de todo o seu coração, de toda a sua alma, de todas as suas forças e de todo o seu entendimento’ e ‘Ame o seu próximo como a si mesmo’. Disse Jesus: ‘Você respondeu corretamente. Faça isso, e viverá’. Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: ‘E quem é o meu próximo?’" (Lucas 10:25-29).
Jesus, então, fala de um homem que viajava pelo caminho entre Jerusalém e Jericó. Durante o seu percurso, ele foi assaltado e gravemente ferido por bandidos. Depois daquilo, um sacerdote, um levita e um samaritano passaram por ele. Os dois primeiros eram religiosos (assim como aquele intérprete da lei que questionou Jesus) e, por isso, eram conhecedores da Palavra do Senhor. Já o terceiro era considerado um homem inferior e indigno, pois fazia parte de um povo inimigo dos judeus (samaritanos). O surpreendente desta parábola é que, enquanto os "homens bons" ignoraram aquele pobre rapaz, o "samaritano ímpio" fez tudo o que podia para ajudá-lo.

O QUE PODEMOS APRENDER

Jesus critica a religiosidade do homem em mais uma parábola (Leia a parábola: o fariseu e o publicano). Por conhecerem os mandamentos de Deus de "amar o próximo", o sacerdote e o levita tinham a obrigação de socorrer aquele homem que havia sido roubado, agredido e abandonado na entrada entre Jerusalém e Jericó. Porém, como não havia ninguém olhando, os dois ignoraram o fato, desviaram o seu caminho e deixaram aquele rapaz ali agonizando. Essa postura desses religiosos mostrou que eles não tinham um relacionamento verdadeiro com Deus e muito menos com o próximo. Eles eram falsos e hipócritas!
Enquanto isso, o samaritano agiu com bondade e amor. Mesmo fazendo parte de um povo odiado, ele conseguiu agradar a Deus ajudando o pobre rapaz que estava ferido. Com certeza, ele estava ocupado com algum afazer, mas, mesmo assim, deixou suas coisas em segundo plano para ajudar aquele homem. Com essa parábola, Jesus nos diz que é essa atitude que Ele espera de cada um de nós! Ele não quer que sejamos insensíveis com as necessidades dos outros, como aqueles dois religiosos que se julgavam verdadeiros "santos".

PARA REFLETIR

Se você está lendo esta mensagem é porque, muito provavelmente, você acredita em Deus e conhece os seus mandamentos. Certo? Para saber se você é um obreiro dedicado ou apenas mais um religioso, faça essas duas perguntas a si mesmo: "Quantas pessoas necessitadas eu parei para ajudar durante a minha caminhada? E quantas vezes eu “desviei” o meu caminho para não ter que ajudar alguém?"
Se você tem agido como os religiosos desta parábola, veja o que o Senhor pensa sobre você e sua fé: "Se um irmão ou irmã estiver necessitando de roupas e do alimento de cada dia e um de vocês lhe disser: ‘Vá em paz, aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’, sem porém lhe dar nada, de que adianta isso? Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras, está morta. Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras’. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras. Você crê que existe um só Deus? Muito bem! Até mesmo os demônios crêem - e tremem!" (Tiago 2:15-19).


Agnaldo Antunes 



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