segunda-feira, 23 de maio de 2016

Ativista cristã apresenta soluções contra o aborto ao ministro da Saúde "Não adianta continuarmos apenas no embate contra e a favor"


Envolvida com um movimento on-line que reúne mais de 80 mil pessoas e está prestes a se formalizar como ONG, Elisa apresentou um documento com mudanças que podem ser adotadas para evitar a prática do aborto. “Precisamos de uma mudança de atitude da sociedade em relação às mulheres grávidas”, assevera.
A ativista pró-vida é evangélica e escreve com regularidade sobre o assunto. Ela lamenta que a tentativa de legalização do aborto foi uma constante nos últimos anos. Logo que assumiu o ministério, Barros declarou: “A maneira como vamos abordar isso vai depender de discussões. Vamos ter de conversar com a Igreja”.
A reação de alguns líderes foi imediata. O deputado Ezequiel Teixiera (PTN/RJ) publicou uma nota onde alertou: “Para nós, cristãos, o direito à vida é intocável e inegociável. Se a vontade do governo prevalecer, poderá recair sobre o Brasil uma grande maldição”.
Silas Malafaia questionou a postura de Ricardo Barros: “Não é você na caneta que vai dizer ou vai resolver a questão de aborto. É o Congresso Nacional, o fórum legal para debater, discutir e decidir questões da sociedade”.
Para Elisa, que preferiu uma abordagem propositiva, a recepção do ministro foi muito boa, pois ele reconheceu a urgência de se trabalhar mais em favor das mulheres grávidas.
“O ministro foi muito positivo. Ele falou do seu interesse em analisar todos as medidas e demonstrou entusiasmo em receber mais propostas que indiquem novos caminhos para orientar a discussão em torno desse tema”, explicou Elisa.
As propostas apresentadas ao Ministério da Saúde foram:
  1. Criação de centros de suporte a grávidas em todo o Brasil.
  2. Assistência psicológica, médica e econômica a mulheres grávidas.
  3. Garantia dos direitos trabalhistas das mulheres grávidas.
  4. Jornada de trabalho flexível para as grávidas e mães de filhos menores de 12 anos.
  5. Garantia para que as grávidas e mães, cujo trabalho seja intelectual, possam ter o direito de optar, dentro uma carga horária de 8 horas, por desempenhar 3 horas no sistema home office, sem prejuízo salarial.
  6. Licença paternidade igualmente de seis meses. E que seja iniciada assim que encerrada a licença da mãe, para que a família tenha, pelo menos um ano de dedicação garantida à criança.
  7. Penalização do preconceito contra as mulheres grávidas, como no caso das mães solteiras.
  8. Aumento do tempo da pena de estupro.
  9. Educação de sexual, no âmbito da prevenção, obrigatória em todas as escolas.
  10. Apoio à adoção semiaberta e aberta no Brasil.
  11. Assistência social para as mulheres vítimas de aborto.
  12. Reforço na distribuição de preservativos.
  13. Melhorias das condições dos orfanatos e instituições acolhedoras de crianças órfãos no Brasil.
  14. Campanhas permanentes contra a violência doméstica, inclusive no meio rural
  15. Assistência a vítimas de estupro.

Noticia Gospel 

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