A promessa de receber em menos de 30 dias o dobro do que fosse aplicado em dinheiro teria feito com que mais de 100 pessoas caíssem no que a polícia chama de "golpe da pirâmide" em Goiânia. Suspeitas de chefiar o esquema, 10 pessoas foram presas em flagrante na noite desta quarta feira (13/04) no momento em que se reuniam em um prédio comercial na Capital.
De acordo com o Delegado Manoel Borges, titular do 7º Distrito Policial de Goiânia, em janeiro algumas pessoas ligaram para a delegacia e informaram terem sido vítimas de um golpe ao aplicar dinheiro no Speed Dólar (em tradução livre "dinheiro rápido").
Segundo relatos das vítimas, após depositarem o dinheiro na conta do homem, que se apresentava como o representante da empresa, algumas pessoas supostamente recebiam o valor corrigido na reunião seguinte, mas outras eram obrigadas a captar outros participantes para que pudessem receber seus valores.
Desde fevereiro a polícia vinha procurando pelos representantes do Speed Dólar em Goiás, que só se reuniam em pequenos grupos e em hotéis diferentes. "Estávamos atrás deles desde fevereiro, e ontem felizmente conseguimos prender os 10 líderes em flagrante no momento em que eles apresentavam a pirâmide para outras prováveis vítimas no Setor Leste Universitário", relatou.
O delegado disse ainda que o esquema da quadrilha era bem montado. "Não tinha dinheiro, era tudo pelo computador. Daí eles apresentavam comprovantes de supostos rendimentos virtuais para as vítimas, que acreditavam, e então eram induzidas a levar outras pessoas para participarem do esquema".
Apontado como um dos líderes do grupo, Ricardo Vinicius Araújo adquiriu um patrimônio avaliado em R$ 1,5 milhões em menos de um ano, e fazia questão de mostrar carros e extratos bancários para as vítimas, ocasião em que afirmava que o dinheiro havia sido obtido após investimento na Speed Dólar. Ricardo foi o único dos 10 presos que teve o nome divulgado.
A suspeita do delegado é que o golpe aplicado por eles em Goiás ultrapasse os R$ 40 milhões. "Muitas vítimas ficam com medo de procurar a polícia e serem indiciadas também, mas eu garanto aqui que isso não acontecerá. Precisamos delas para que esse pessoal fique mais tempo na cadeia e até para que consigamos recuperar o dinheiro que eles obtiveram de forma fraudulenta", afirmou Manoel Borges.
Apesar de nenhuma vítima ter formalizado denúncia contra os 10 presos, o delegado os autuou por crime contra a economia popular (que não precisa de vítima), por estelionato e associação criminosa. Morador de Santa Catarina, o idealizador do Speed Dólar, e o homem que seria o representante dele em Goiás, já foram identificados e, segundo o titular do 7º DP, terão suas prisões solicitadas.
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De acordo com o Delegado Manoel Borges, titular do 7º Distrito Policial de Goiânia, em janeiro algumas pessoas ligaram para a delegacia e informaram terem sido vítimas de um golpe ao aplicar dinheiro no Speed Dólar (em tradução livre "dinheiro rápido").
Segundo relatos das vítimas, após depositarem o dinheiro na conta do homem, que se apresentava como o representante da empresa, algumas pessoas supostamente recebiam o valor corrigido na reunião seguinte, mas outras eram obrigadas a captar outros participantes para que pudessem receber seus valores.
Desde fevereiro a polícia vinha procurando pelos representantes do Speed Dólar em Goiás, que só se reuniam em pequenos grupos e em hotéis diferentes. "Estávamos atrás deles desde fevereiro, e ontem felizmente conseguimos prender os 10 líderes em flagrante no momento em que eles apresentavam a pirâmide para outras prováveis vítimas no Setor Leste Universitário", relatou.
O delegado disse ainda que o esquema da quadrilha era bem montado. "Não tinha dinheiro, era tudo pelo computador. Daí eles apresentavam comprovantes de supostos rendimentos virtuais para as vítimas, que acreditavam, e então eram induzidas a levar outras pessoas para participarem do esquema".
Apontado como um dos líderes do grupo, Ricardo Vinicius Araújo adquiriu um patrimônio avaliado em R$ 1,5 milhões em menos de um ano, e fazia questão de mostrar carros e extratos bancários para as vítimas, ocasião em que afirmava que o dinheiro havia sido obtido após investimento na Speed Dólar. Ricardo foi o único dos 10 presos que teve o nome divulgado.
A suspeita do delegado é que o golpe aplicado por eles em Goiás ultrapasse os R$ 40 milhões. "Muitas vítimas ficam com medo de procurar a polícia e serem indiciadas também, mas eu garanto aqui que isso não acontecerá. Precisamos delas para que esse pessoal fique mais tempo na cadeia e até para que consigamos recuperar o dinheiro que eles obtiveram de forma fraudulenta", afirmou Manoel Borges.
Apesar de nenhuma vítima ter formalizado denúncia contra os 10 presos, o delegado os autuou por crime contra a economia popular (que não precisa de vítima), por estelionato e associação criminosa. Morador de Santa Catarina, o idealizador do Speed Dólar, e o homem que seria o representante dele em Goiás, já foram identificados e, segundo o titular do 7º DP, terão suas prisões solicitadas.
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