quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Pr. Silas responde


Em Levítico 10.9-11, lemos: E falou o SENHOR a Arão, dizendo: Vinho ou bebida forte tu e teus filhos contigo não bebereis, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações, para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, e para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado pela mão de Moisés.

Fomos separados para Deus. Como reis e sacerdotes do Altíssimo, não devemos ingerir bebidas alcóolicas para não dar lugar à nossa carne e ao pecado. Além disso, em Provérbios 20.1, é dito o vinho é escarnecedor, e a bebida forte, alvoraçadora; e todo aquele que por eles é vencido não é sábio.

O álcool compromete nossos reflexos e nosso bom senso, e prejudica nossa saúde; atua no sistema nervoso central, pode causar dependência e mudança de comportamento. Além da euforia e desinibição, provoca falta de coordenação motora, sono e descontrole. Após alguns anos, seus efeitos são sentidos no fígado, no coração, nos vasos sanguíneos e no estômago.

Somos templo do Espírito Santo (1Coríntios 3.16,17) e, portanto, devemos, cuidar dele. Além de exercício físico e repouso adequado, precisamos adotar uma alimentação mais saudável e abster-nos de bebidas alcóolicas, fumo e do uso irresponsável e sem prescrição médica de remédios.

Mesmo um copo de cerveja antes de dirigir pode ser fatal. Você sabia que um copo de cerveja demora cerca de seis horas para ser eliminado pelo organismo? Uma dose de uísque, que é bem mais forte do que a cerveja, demora mais tempo ainda. Por isso, a nova lei de trânsito não admite qualquer teor alcóolico ao motorista, uma vez que, ao diminuir seus reflexos, a probabilidade de acidentes aumenta muito.

O uso do álcool à longo prazo também pode produzir dependência química e cirrose hepática, bem como causar problemas nos relacionamentos interpessoais, atrapalhando o convívio na família e no trabalho.

Em Romanos 6.16, Paulo exortou: Não sabeis vós que a quem apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

Não devemos ser escravos de nada nem de ninguém, quanto mais de bebidas alcóolicas, que nada de bom acrescentam à nossa vida!

Há quem contra-argumenta: “Ué, mas Jesus não bebeu vinho? Por que os cristãos também não podem?” Jesus e os judeus, de um modo geral, bebiam um tipo de vinho que era resultante da fermentação natural do sumo da uva. Além disso, a questão não é poder ou não poder beber; é não dever. Como Paulo disse em 1 Coríntios 6.12: Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.

Para evitar problemas e mau testemunho, há muitas coisas com aparência de mal das quais o cristão deve abster-se.

Jesus disse a Seus discípulos: É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!(Lucas 17.1 ARA). Não podemos escandalizar nem ser pedra de tropeço à fé de alguém. Foi isso o que Paulo afirmou em Romanos 14.13 – Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça – e em 1 Coríntios 8.13 – Pelo que, se o manjar escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize.

São pelas razões acima expostas que nós, evangélicos, não ingerimos bebidas alcóolicas e condenamos essa prática, que pode levar ao vício do alcoolismo, trazer danos à saúde e aos relacionamentos, acarretando a destruição de 



Fonte ----------------- Silas Malafaia

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