Em conversas reservadas, Maia repete que jamais empurraria Michel Temer para fora do Palácio do Planalto. Que o presidente pode até sair, mas não por uma articulação sua, não por sua caneta. O recado chegou a Temer – que repete ver lealdade de Maia em meio a maior crise política do governo.
Na avaliação de Maia, não fazer campanha significa não negociar ministério em governo futuro para o partido A ou B se ele prometer votar a favor da denúncia, não oferecer cargo na estatal C ou D se o parlamentar y virar dois ou três votos em plenário no "dia D", "d" de denúncia em votação.
Em resumo: Maia diz aos deputados que não será o Temer de Dilma Rousseff. Em outras palavras, repete no bastidor que será leal ao presidente ao não fazer a campanha que o PMDB fez na Câmara, voto a voto, a favor do impeachment.
Porém, Maia é candidato. E diz a quem pergunta, ou a quem o estimula a se posicionar publicamente que, se a Presidência cair no seu colo, ele estará preparado.
Andreia Sadi
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