Maior partido de oposição no estado, o PT de Mato Grosso do Sul acumula dívidas com encargos trabalhistas. Demitidos há um mês, oito ex-funcionários ainda não receberam a rescisão e divulgaram um manifesto de repúdio ao comando do Partido dos Trabalhadores. De acordo com o presidente do partido, Zeca do PT, o pagamento depende do “fluxo financeiro”.
O dirigente partidário afirma que as dívidas com Previdência e FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) são de cerca de R$ 60 mil. Mas os ex-funcionários dizem que o débito é muito maior. De acordo com o ex-assistente financeiro Marquinhos Nogueira, um dos demitidos, a dívida só com as rescisões dos funcionários chega a meio milhão de reais.
“Quando recebemos o aviso prévio já sabíamos que não tinha de onde tirar o dinheiro. Era para dar o calote. É natural que qualquer direção queira fazer mudanças, mas poderia escalonar as demissões em vez de fazer tudo de uma vez”, disse Nogueira.
Conhecido, entre outras coisas, pela luta pelos direitos dos trabalhadores, o PTMS começou a viver momentos de dificuldade financeira em abril, após ter sido condenado a perder o direito ao Fundo Partidário por conta de uma falha nas prestações de contas da campanha de Zeca do PT em 2010.
midiamax.com.br
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