domingo, 22 de janeiro de 2017

Presos de complexo onde estão estrelas da Lava Jato relatam ‘muito temor’ com rebeliões

Salve-se quem puder Presos que estão no Complexo Médico Penal de Pinhais — centro que abriga estrelas da Lava Jato, como José Dirceu, Eduardo Cunha e João Vaccari Neto — relatam “muito temor” com a onda de rebeliões em presídios pelo país. A ala onde vive parte dos políticos, lobistas e empresários é contígua a uma em que ficam criminosos comuns, condenados por atos como homicídio ou estupro, por exemplo. Os detentos também têm informação de que há, sim, membros de facções no complexo.
                                   foto.Folha Sao Paulo

Rumo ao norte Advogados que atuam na Lava Jato já tratam o Rio como a “nova Curitiba” da operação. A aposta se dá pela ação da força-tarefa do Estado e pelo padrão de decisões recentes do juiz Marcelo Bretas, responsável, por exemplo, pela prisão de Sérgio Cabral (PMDB).
De malas prontas Há, inclusive, escritórios de advocacia com sede em Curitiba — especializados em delações premiadas, por sinal — que já começam a procurar imóveis para abrir filiais também no Rio de Janeiro.
Veja só Quem acompanha os incipientes sinais de que Eduardo Cunha pode se encaminhar para a delação premiada tem uma convicção: ela não será feita apenas com o Ministério Público, como a da Odebrecht, mas envolverá também a Polícia Federal.
In loco Em 2013, Joaquim Barbosa esteve no presídio de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, palco de motim que já matou mais de 26 presos. À frente do STF e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), o ministro acompanhou uma vistoria carcerária no Estado.
Nada mudou O relatório do CNJ sobre a ação diz que Barbosa, durante a passagem pela penitenciária, “pôde confirmar o lamentável estado de abandono e precariedade”. O documento destaca também “as mortes violentas” ocorridas na unidade.
Selvageria “Há os presos que comandam e imperam o terror. Quem matar o outro com mais requintes de crueldade ganha prestígio entre os demais e se torna líder”, escreve o órgão no relatório publicado após a inspeção.
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