segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Brasil vive atualmente uma das mais graves crises políticas de sua história.

Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse esperar que as turbulências no gigante sul-americano sejam resolvidas de maneira que ele "prospere e seja o líder mundial que é".Na Itália, o assunto foi parar no Parlamento, onde uma deputada afirmou que Lula é "alérgico à justiça" e um senador denunciou uma tentativa de criar "tensão e caos" por parte do poder Judiciário. "Dependendo de como a coisa andar, o Brasil vai começar a ser questionado nos fóruns internacionais e pelos parceiros políticos em razão de uma alegada ruptura democrática", explica Guilherme Casarões, professor de relações internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).A primeira interpretação é adotada pelos aliados do Partido dos Trabalhadores na região, como a Unasul e o Mercosul. Este último, segundo a chanceler argentina, Susana Malcorra, poderia até realizar uma "desvinculação temporária" do Brasil.O que eu vi sendo divulgado tem mais a ver com corrupção do que com ruptura da democracia. Algo como Lula embarcando em uma manobra imoral para se safar da justiça", ressalta Casarões.De qualquer maneira, a imagem da democracia brasileira fica abalada, prejudicando a inserção do país no cenário internacional. "O Brasil sempre teve esse atributo de ser uma nação grande, democrática. O que eu temo em termos de imagem internacional é que o Brasil comece a ser comparado a Rússia e Turquia.

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