A Comissão de Ética da Presidência da República proíbe que titulares dos Ministérios façam promessa de cunho eleitoral.
Barros participou de comícios no interior do Paraná prometendo mundos e fundos em palanques de candidatos aliados a prefeituras, a exemplo do que ocorreu no município de Marialva, Noroeste do Paraná, onde prometeu construir um hospital.
O irmão do ministro dos Planos de Saúde Silvio Barros II (PP) disputa este segundo turno na cidade de Maringá, também no Noroeste, com o vereador Ulisses Maia (PDT). No entanto, a dinastia Barros pode perder o comando político que vem desde o final dos anos 70.
Segundo o procurador Alessandro José Fernandes de Oliveira, do MPF, as notícias da atuação de Barros podem “indicar a possível ocorrência de abuso de poder de autoridade em benefício de candidatos nas eleições”.
Pensando bem, dizem os maringaenses, o MPF deveria deixar o ministro dos Planos de Saúde na campanha do irmão. De acordo com a frente política da cidade, o errante desempenho de Barros na pasta, a qual ele não defendeu nem do criminoso corte da PEC 241, ajuda o “novato” Ulisses Maia — que já lidera as pesquisas de intenção de voto.
Sivio, coitado, além de carregar a mala do irmão, precisa arrastar a mala do governadorBeto Richa (PSDB), que tem 90% de rejeição no estado em virtude do massacre contra 213 professores em 29 de abril do ano passado.
Barros também advoga pela diminuição do Sistema Único de Saúde para abrir espaços para os planos de saúde privados, que financiaram sua campanha de 2014 — conforme o TSE.
http://www.esmaelmorais.com.br/2016/10/ricardo-barros-ministro-dos-planos-de-saude-sera-investigado-pelo-ministerio-publico-federal/
Nenhum comentário:
Postar um comentário