quarta-feira, 12 de outubro de 2016

FINALMENTE: Justiça se irrita e pode proibir pastores de pedirem dinheiro na TV

Edir Macedo, Silas Malafaia, Valdemiro Santiago e companhia podem perder a principal fonte de renda de suas igrejas evangélicas: a televisão. De acordo com uma reportagem assinada pelo jornalista Daniel Castro, do ‘Notícias da TV’, o procurador da República Sérgio Suiama decidiu abrir uma investigação sobre os horários que são alugados em redes abertas de televisão, especialmente na cidade de São Paulo, como a TV Record, Bandeirantes, TV Gazeta e RedeTV!. O Ministério Público Federal quer saber agora como funciona acompradesses espaços, se como programação nos canais ou pura publicidade. A investigação acontece depois que a Agência Nacional de Cinema, a Ancine, disse que os cultos religiosos ocupam mais tempo que os telejornais.

O inquérito é baseado na própria Constituição brasileira, que proíbe que horários sejam alugados, entendendo que a concessão de televisão é um serviço público. Na pior das hipóteses, a investigação pode fazer com que os pastores percam esses espaços na TV e sejam proibidos de pedir a tão necessária oferta para a sobrevivência da igreja. Além disso, a lei também garante que as emissoras de TV aberta não pode ficar mais de 25% de seu tempo total fazendo publicidade.
Oficialmente, nenhuma das emissoras citadas confessa que vendem seus horários para as igrejas. Elas chama esses espaços de “coproduções”. Dessa forma, elas tentam se manter na legalidade. Mas na prática não é bem uma coprodução que vai ao ar. A própria Globo, por exemplo, exibe um único programa religioso, a ‘Santa Missa’ aos domingos. A atração é a mais antiga do canal e ao longo dos anos foi colocada cada vez mais cedo.
No entanto, além de esconder a missa na programação, a Globo realmente transmite o evento ao vivo com sua equipe. E não recebe nada por isso. Pelo contrário, oferece à igreja católica espaço para anunciar publicidade religiosa, como eventos importantes da igreja.O fato de religiões abarcarem as programações dos canais abertos e fechados acaba prejudicando o próprio telespectador.




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