sábado, 10 de setembro de 2016

Discussão teológica leva pastor a atirar e matar colega.

Uma discussão teológica entre dois pastores terminou com o assassinato de um deles após a troca de ideias descambar para a intolerância. Uma câmera de segurança gravou o momento em que um pastor atirou no outro.

Sem divulgar os detalhes do que teria levado à ação intempestiva, a Polícia da cidade de Chicago, Illinois (EUA) afirmou que o pastor Ted Merchant (foto) estava debatendo teologia com o colega, Allen Smith, em um pátio do Centro de Idosos local.
Segundo testemunhas afirmaram à Polícia, eles tinham como hábito trocar ideias a respeito de questões ligadas à Bíblia e espiritualidade. No fatídico dia em questão, as imagens mostram que Merchant puxou a arma e deu dois tiros na cabeça de Smith.
De acordo com o Chicago Tribune, Smith morreu na hora. Ted Merchant era pastor no Centro de Idosos, num dos bairros suburbanos da cidade. “Os dois muitas vezes sentavam-se na varanda de trás do centro”, disse um colega aposentado, confirmando que eles discutiam questões teológicas durante horas. “Eles falavam sobre passagens bíblicas e ideias a respeito de Deus. Eles sempre tinham pequenos debates sobre coisas assim”, acrescentou.
Smith cresceu em Indiana, se formou na Yale Divinity School e ajudou a iniciar uma igreja em Connecticut, antes de assumir a Primeira Igreja Batista como pastor sênior. Ele nunca se casou e não teve filhos. “Ele era uma pessoa muito agradável, muito extrovertida, muito amigável”, comentou uma das testemunhas.
O aposentado que aceitou conceder uma entrevista sobre o fato diz que ficou arrasado com o crime: “Eu simplesmente não consigo superar isso, porque ele tinha uma igreja na sala da comunidade, e realizava cultos todos os domingos de manhã. Ele era aposentado também, mas ele tinha esta igreja aqui. Eu simplesmente não posso acreditar que ele fez isso”, lamentou.
Acusado de assassinato em primeiro grau, Merchant agora será julgado, mas não será condenado à sentença de morte, pois o estado de Illinois revogou a pena capital há cinco anos.



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