A Igreja Hillsong existe há pelo menos 30 anos, mas só ficou conhecida também no mundo laico no ano passado, quando Justin Bieber se converteu em um de seus fiéis. Coincidência ou não, após a conversão Bieber praticamente sumiu do noticiário policial.
Embora seja uma igreja evangélica, portanto derivada do protestantismo, a Hillsong Church tem um modo peculiar de atingir os fiéis: em vez da pregação, o louvor a Deus é feito basicamente por meio da música.
A igreja existe em vários países do mundo, mas sua origem está na Nova Zelândia, terra natal de seus fundadores – Brian e Bobbie Houston – e na Austrália, onde multiplicou seu alcance e se propagou pelo mundo.
No Brasil, não há unidades da Hillsong. Ainda. Nos últimos dois anos emissários da igreja têm visitado o país e estudado a legislação no tocante a religiões. Mas, se a Hillsong ainda não vem ao Brasil, muitos brasileiros já têm ido à Hillsong. Há brasileiros que frequentam a igreja na Austrália, em Londres (que abriga ao menos uma dúzia de bandas e tem como âncora a Hillsong London) e até na Alemanha, onde a unidade local acaba de lançar um CD.
Há duas grandes vertentes musicais dentro da Hillsong Church. Uma delas, a principal, é a United, que congrega pastores-músicos da Inglaterra, Nova Zelândia e Austrália, além de convidados eventuais.
As principais canções da Hillsong ou United são quase sempre marchas-baladas, com grande vocalização (normalmente em uníssono), e há muita modulação entre tons menores e maiores. Essa modulação faz com que as melodias sejam incrivelmente belas e permanecem na cabeça por horas ou até dias, mesmo de quem não gosta de gospel moderno.
Outra vertente da igreja famosa é a Hillsong London, cuja pegada é mais pop – como o próprio pop inglês. Com exceção de uma boa iluminação, de alguns cenários e eventualmente grupos de dança sobre o palco, não há muita produção no “show-louvor'' da Hillsong. Cada um se veste como quer e ninguém tenta roubar a cena do outro.
A Hillsong Church é um fenômeno de vendas de CDs e DVDs. Calcula-se que já vendeu mais de 100 milhões de unidades no mundo. Algumas canções se tornaram clássicos e acabaram ganhando reinterpretações e traduções em vários países pelos mais diferentes artistas e bandas.
Um dos grandes entusiastas e divulgadores das músicas da igreja é o norte-americano Michael W. Smith. A brasileira Aline Barros também já cantou versões como “Diante da Cruz'' –versão de “At The Cross''.
Uol.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário