quarta-feira, 4 de maio de 2016

Pastor não deveria se valer do ministério para se eleger, afirma reverendo Augustus Nicodemus comenta o chamado pastoral e o chamado para a vida pública

Pastor não deveria se valer do ministério para se eleger
O reverendo Augustus Nicodemos Lopes, da Igreja Presbiteriana de Goiânia (GO), respondeu em um programa da IPB a seguinte pergunta:  um pastor, eleito em cargo político, deve abdicar do ministério pastoral?
A dúvida de um ouvinte era se o cargo pastoral é incompatível com a vida política, algo cada vez mais comum no Brasil e que deve aumentar ainda mais nos próximos meses por conta das eleições municipais.
Nicodemus entende que com o crescimento dos evangélicos, o grupo se torne alvo de políticos em busca de votos, lembrando que a vida cristã exige que as pessoas participem de outras áreas da vida, inclusive a política.
“O cristão ele tem não somente a liberdade, mas também o dever de se envolver em todas as áreas da vida”, explica o reverendo presbiteriano lembrando da importância social e política que a reforma protestante trouxe ao mundo.
Mas para ele, o cristão que pretende se candidatar deve se preocupar no bem social de todas as pessoas, não apenas do grupo que ele representa.
A política seria o ministério civil, diferente do ministério pastoral que exige dedicação ao cuidado das almas. “Ele (o pastor) tem que amparar os fracos, levantar os abatidos, mostrar o caminho da verdade”, ensina.
Para o reverendo, uma pessoa com chamado pastoral deve se dedicar e priorizar isso. Por isso, quando a pessoa desejar o cargo público ele deve abdicar do pastorado ou então não utilizar o cargo para ser eleito.
“Não é justo que ele se valha do chamado pastoral para se eleger político. Se ele vai ser político, que ele abra mão da posição pastoral”, diz.
Nicodemus também acredita que os políticos evangélicos não devam se posicionar apenas para proteger a igreja evangélica, mas para procurar o bem comum da sociedade.


Fonte -------------- Noticia Gospel

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