Howard Curtis é um pastor norte-americano que vive em Londres. Ele tem 72 anos e está respondendo agora a graves acusações de violência contra membros de sua igreja, a Coulsdon Christian Fellowship. Segundo testemunhas, ele fazia “libertação” usando de violência física.
Pelo menos sete mulheres, além de pelo menos cinco crianças e adolescentes, passaram por isso. As vítimas contam que o pastor ouvia os problemas das fiéis e depois pedia que elas se despissem. Batia então nos seus traseiros para assim “expulsar espíritos do mal”.
O jornal inglês Daily Mail revelou que Curtis, que atuava numa igreja não denominacional até 2013, quando se aposentou, conquistava a confiança de pessoas que tinham histórico de violência doméstica e depressão.
Para a procuradora Jane Osborne, o pastor manipulava as vítimas usando das fraquezas e traumas delas. Afirma ainda que ele fazia isso para satisfazer seus desejos sexuais sem medo de ser denunciado. Os menores espancados eram filhos de algumas dessas mulheres.
“A vulnerabilidade das mulheres era grande, por causa de abusos doméstico e sexual sofrido por elas, além de desespero financeiro e depressão. A confiança e o nível de abuso aumentavam quando ele percebia que elas não seriam capazes de reclamar dessas agressões”, afirmou.
Osbourne conta ainda que o pastor batia em crianças até deixar marcas. Ele ensinava que esse era o certo para “correção”. Isso se aplicava tanto a menores quanto a mulheres. Sempre justificando suas práticas com sua própria interpretação de versículos bíblicos.
Curtis nega todas as acusações. Ele ouviu as acusações no tribunal ao lado de sua mulher, Marilyn Curtis, que afirma apoiar o marido. Embora a igreja dirigida por eles tenha registro, a mídia os trata como líderes de uma seita.
Com informações Christian Today e Daily Mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário