Cena do filme "Her" no qual um homem se apaixona por seu sistema operacional (Foto: Divulgação) |
Com a vida virtual e os aparelhos eletrônicos tornando-se cada vez mais parte da vida da maioria das pessoas, uma psicóloga e pesquisadora especializada em estudos de sexo e relacionamentos, afirma que o sexo com robôs poderá considerado normal nos próximos 50 anos.
Em artigo no "Huffington Post", Helen Driscoll afirmou que as relações entre pessoa e máquina serão tão comuns que tornaram o contato humano um ato "primitivo". Um cenário reservado, segundo ela, para um futuro próximo.
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Para Helen, conforme o mercado avança e as pessoas começam a aderir aos 'parceiros tecnológicos' as regras na sociedade também irão mudar. "A atração por robôs e máquinas pode parecer um conceito 'alienígena' agora, mas será normal quando as normas sociais sobre sexo e relacionamento mudarem no futuro".
A estudiosa ainda acredita que esse contato não será apenas sexual. "As pessoas podem até mesmo 'se apaixonar' por um de seus parceiros 'virtuais'. Uma questão que foi explorada recentemente no filme "Her" (Ela, 2013), no qual Joaquim Phoenix se apaixona por seu sistema operacional", explica. "O fato é: os seres humanos constantemente se apaixonam por personagens fictícios com quem não poderão se encontrar ou interagir".
No filme "Ex Machina" (2015) personagem também se apaixona por máquina (Foto: Divulgação) |
Helen ainda disse que as relações íntimas com máquinas devem, inclusive, preservar a saúde mental e ajudar pessoas que vivem sozinhas a encontrar companhia. "Os seres humanos são naturalmente sociáveis e uma falta de interação humana pode levar à solidão e isolamento, que estão ligadas a vários problemas de saúde mental e física. Mas, a longo prazo, a tecnologia pode sanar isto".
Fonte -------------- Rede Tv sul