O Ministério Público de São Paulo vai pedir a cooperação internacional para investigar os crimes de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha supostamente praticados por líderes da Igreja Universal do Reino de Deus. Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, o pedido deve formar a segunda fase da investigação contra o fundador, o bispo Edir Macedo, e mais nove pessoas ligadas à igreja, denunciadas nesta segunda-feira (10/08) à Justiça de São Paulo.
A acusação foi aceita pelo juiz da 9ª Vara Criminal e resulta de uma investigação que quebrou os sigilos bancário e fiscal da Igreja Universal e levantou o patrimônio acumulado por seus membros com dinheiro doado pelos fiéis, entre 1999 e 2009.
Levantamento feito pelo MP e pela Polícia Civil mostra que a Universal movimenta cerca de R$ 1,4 bilhão por ano no Brasil, dinheiro arrecadado por meio do pagamento de dízimo por seus milhares de fiéis espalhados por 4,5 mil templos, instalados em 1,5 mil cidades do país.
Segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda que combate a lavagem de dinheiro, somando-se as transferências atípicas e os depósitos bancários em espécie feitos por pessoas ligadas à igreja, o volume financeiro da Universal entre 2001 e 2008 foi de cerca de R$ 8 bilhões.
A igreja diz que sofre perseguição do Ministério Público e afirma que as empresas apontadas pelos promotores como sendo de fachada já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.
Ainda segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a hipótese dos promotores é a de que a Universal exportou, para parte dos 172 países onde está presente, o mesmo mecanismo de financiamento e de desvio de dinheiro de fiéis verificado no Brasil. O Ministério Público já comunicou autoridades dos Estados Unidos de que parte da suposta lavagem de dinheiro da igreja teria ocorrido no país americano.
A Igreja Universal é controlada por um conselho constituído por 30 bispos, dos quais 22 estão espalhados em países considerados estratégicos, entre eles: Estados Unidos (onde foi fundada a primeira igreja no exterior, em 1980), Portugal, Itália, França, Argentina, Rússia, Angola e Moçambique.
Fonte ------------------- Noticia Oline
A acusação foi aceita pelo juiz da 9ª Vara Criminal e resulta de uma investigação que quebrou os sigilos bancário e fiscal da Igreja Universal e levantou o patrimônio acumulado por seus membros com dinheiro doado pelos fiéis, entre 1999 e 2009.
Levantamento feito pelo MP e pela Polícia Civil mostra que a Universal movimenta cerca de R$ 1,4 bilhão por ano no Brasil, dinheiro arrecadado por meio do pagamento de dízimo por seus milhares de fiéis espalhados por 4,5 mil templos, instalados em 1,5 mil cidades do país.
Segundo informações do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), órgão do Ministério da Fazenda que combate a lavagem de dinheiro, somando-se as transferências atípicas e os depósitos bancários em espécie feitos por pessoas ligadas à igreja, o volume financeiro da Universal entre 2001 e 2008 foi de cerca de R$ 8 bilhões.
A igreja diz que sofre perseguição do Ministério Público e afirma que as empresas apontadas pelos promotores como sendo de fachada já foram fiscalizadas pela Receita Federal e tiveram suas contas aprovadas.
Ainda segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, a hipótese dos promotores é a de que a Universal exportou, para parte dos 172 países onde está presente, o mesmo mecanismo de financiamento e de desvio de dinheiro de fiéis verificado no Brasil. O Ministério Público já comunicou autoridades dos Estados Unidos de que parte da suposta lavagem de dinheiro da igreja teria ocorrido no país americano.
A Igreja Universal é controlada por um conselho constituído por 30 bispos, dos quais 22 estão espalhados em países considerados estratégicos, entre eles: Estados Unidos (onde foi fundada a primeira igreja no exterior, em 1980), Portugal, Itália, França, Argentina, Rússia, Angola e Moçambique.
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