Este domingo é uma data muito especial para Antonio Malan da Silva, figura histórica da Vila Operária. Hoje, além do aniversário de nascimento, ele comemora aniversário de renascimento e é claro que a data não passará em branco. Após a missa das 18 horas na Paróquia do Divino Espírito Santo, os amigos de Malan se reunirão no salão paroquial para cantar os parabéns e saborear o bolo.
Renascimento porque foi justamente num dia de seu aniversário, 5 de maio de 19 anos atrás, quando ele não tinha nada para comemorar e sua vida mudou totalmente.
Malan, que morava nas ruas, passava os dias embriagado e na hora de dormir procurava uma das igrejas da Vila Operária, a São José ou a Divino Espírito Santo. Se a igreja não estivesse trancada, entrava e se acomodava em um banco ou em um canto. Caso contrário, dormia na porta, pelo lado de fora.
Muitas e muitas vezes foi expulso das igrejas, pois sua figura causava repulsa às pessoas.
No 5 de maio de 19 anos atrás, ele entrou na Divino Espírito Santo na hora da missa e, como sempre, apareceu alguém para expulsá-lo, afinal missa não é lugar para bêbado. Mas, nessa hora, o padre interferiu, mandando que deixassem “esse pobre homem”.
O padre era ninguém menos que o monsenhor Bernardo Alphonse Cnude, o lendário Padre Bernardo, um alemão que depois que morreu ganhou fama de milagreiro.
O padre chamou Malan e disse que ia fazer uma oração para que ele jamais voltasse a ingerir bebidas alcoólicas. E assim aconteceu. O padre rezou, Malan se levantou e nunca mais bebeu.
“Naquele momento minha vida mudou”, diz Malan, que nasceu em uma casa de madeira da Avenida Brasil, na Vila Operária, 57 anos atrás, perdeu os pais ainda cedo, virou alcoólatra e morador de rua.
“E devo essa mudança ao Padre Bernardo, pois daquele momento em diante foi que me senti gente, um ser humano”, diz. “Deixei de morar nas ruas e hoje sou um homem com muitos amigos”.
Em todos os anos o renascimento de Antonio Malan é comemorado com bolo e refrigerantes, é uma oportunidade para se lembrar do trabalho do Monsenhor Bernardo e a prova de quem ninguém chegou a ponto de ser considerado um caso perdido. “Padre Bernardo amava as pessoas com problemas e o alcoólico é um ser humano com uma doença, precisando de ajuda”, diz o ex-morador de rua.
O homem que vivia jogado na sarjeta e dormia na porta das igrejas faz questão de dar seu testemunho, principalmente diante de pessoas que ainda não conseguiram livrar-se do alcoolismo.
Fonte------------------Diário de maringa
Renascimento porque foi justamente num dia de seu aniversário, 5 de maio de 19 anos atrás, quando ele não tinha nada para comemorar e sua vida mudou totalmente.
Malan, que morava nas ruas, passava os dias embriagado e na hora de dormir procurava uma das igrejas da Vila Operária, a São José ou a Divino Espírito Santo. Se a igreja não estivesse trancada, entrava e se acomodava em um banco ou em um canto. Caso contrário, dormia na porta, pelo lado de fora.
Muitas e muitas vezes foi expulso das igrejas, pois sua figura causava repulsa às pessoas.
No 5 de maio de 19 anos atrás, ele entrou na Divino Espírito Santo na hora da missa e, como sempre, apareceu alguém para expulsá-lo, afinal missa não é lugar para bêbado. Mas, nessa hora, o padre interferiu, mandando que deixassem “esse pobre homem”.
O padre era ninguém menos que o monsenhor Bernardo Alphonse Cnude, o lendário Padre Bernardo, um alemão que depois que morreu ganhou fama de milagreiro.
O padre chamou Malan e disse que ia fazer uma oração para que ele jamais voltasse a ingerir bebidas alcoólicas. E assim aconteceu. O padre rezou, Malan se levantou e nunca mais bebeu.
“Naquele momento minha vida mudou”, diz Malan, que nasceu em uma casa de madeira da Avenida Brasil, na Vila Operária, 57 anos atrás, perdeu os pais ainda cedo, virou alcoólatra e morador de rua.
“E devo essa mudança ao Padre Bernardo, pois daquele momento em diante foi que me senti gente, um ser humano”, diz. “Deixei de morar nas ruas e hoje sou um homem com muitos amigos”.
Em todos os anos o renascimento de Antonio Malan é comemorado com bolo e refrigerantes, é uma oportunidade para se lembrar do trabalho do Monsenhor Bernardo e a prova de quem ninguém chegou a ponto de ser considerado um caso perdido. “Padre Bernardo amava as pessoas com problemas e o alcoólico é um ser humano com uma doença, precisando de ajuda”, diz o ex-morador de rua.
O homem que vivia jogado na sarjeta e dormia na porta das igrejas faz questão de dar seu testemunho, principalmente diante de pessoas que ainda não conseguiram livrar-se do alcoolismo.
Fonte------------------Diário de maringa
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