Chuva, frio, acesso proibido à imprensa e uma manifestação distante, com 12 pessoas, marcaram a noite de pregação do pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) em Astorga (40 km de Maringá)
Prevendo a possibilidade de protestos, que chegaram a ser convocados pelo Facebook, Feliciano chegou ao templo da Igreja Presbiteriana Renovada por volta das 18h30, 1 hora e meia antes do início do culto. A imprensa foi proibida de entrar no templo, que ficou lotado para a comemoração do aniversário de 38 anos da igreja em Astorga.
Com capacidade para 300 fiéis sentados, o templo tinha pessoas à porta e em pé pelos corredores. O policiamento foi reforçado: normalmente com um efetivo de dois policiais militares à noite, Astorga contava com seis PMs e três viaturas na noite de ontem.
Um grupo de 12 manifestantes, formado quase que integralmente por moradores locais e reforçado por maringaenses, exibiu faixas e cartazes a mais de uma quadra de distância. “Não temos nada contra a igreja e os fiéis. Estamos aqui para protestar contra o deputado”, disse a gerente de loja Paula Tovani, moradora de Astorga.
“Ele (Feliciano) precisa saber que, apesar de minoria, aqui há cabeças pensantes, que não aceitam o discurso que negros e homossexuais são amaldiçoados”, completou, em referência a declarações polêmicas já dadas pelo deputado via Twitter. Feliciano preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Mais tarde, já sem os cartazes, o grupo se aproximou da igreja e dois jovens tentaram se infiltrar entre os fiéis. Acabaram descobertos e foram convidados a se retirar pelos seguranças.
Feliciano começou a pregar por volta das 20h30. Não entrou em assuntos polêmicos e contou uma passagem de Jesus, que ele mesmo admitiu não existir na Bíblia. “A Bíblia não diz isso, mas como o senhor sabe? Porque sou inteligente”, perguntou e respondeu a si mesmo.
Enquanto Feliciano pregava, cinegrafistas e fotógrafos faziam malabarismos para captar imagens do outro lado da calçada. A salvação veio de um vizinho, que emprestou uma escada, para irritação dos seguranças. A pregação durou pouco mais de 1 hora e Feliciano saiu sem dar entrevistas.
Fonte-------------Diário de Maringa
Prevendo a possibilidade de protestos, que chegaram a ser convocados pelo Facebook, Feliciano chegou ao templo da Igreja Presbiteriana Renovada por volta das 18h30, 1 hora e meia antes do início do culto. A imprensa foi proibida de entrar no templo, que ficou lotado para a comemoração do aniversário de 38 anos da igreja em Astorga.
Com capacidade para 300 fiéis sentados, o templo tinha pessoas à porta e em pé pelos corredores. O policiamento foi reforçado: normalmente com um efetivo de dois policiais militares à noite, Astorga contava com seis PMs e três viaturas na noite de ontem.
Um grupo de 12 manifestantes, formado quase que integralmente por moradores locais e reforçado por maringaenses, exibiu faixas e cartazes a mais de uma quadra de distância. “Não temos nada contra a igreja e os fiéis. Estamos aqui para protestar contra o deputado”, disse a gerente de loja Paula Tovani, moradora de Astorga.
“Ele (Feliciano) precisa saber que, apesar de minoria, aqui há cabeças pensantes, que não aceitam o discurso que negros e homossexuais são amaldiçoados”, completou, em referência a declarações polêmicas já dadas pelo deputado via Twitter. Feliciano preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Ricardo Lopes
Frio e chuva afastaram os manifestantes de Astorga
Enquanto Feliciano pregava, cinegrafistas e fotógrafos faziam malabarismos para captar imagens do outro lado da calçada. A salvação veio de um vizinho, que emprestou uma escada, para irritação dos seguranças. A pregação durou pouco mais de 1 hora e Feliciano saiu sem dar entrevistas.
Fonte-------------Diário de Maringa
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