segunda-feira, 22 de abril de 2013

Na Câmara dos Deputados Pastor Eurico defendeu pastores da Igreja Cristã Maranata que foram presos pela Polícia Federal


 

O deputado Pastor Eurico disse em suas palavras que sentia-se constragido com o que está acontecendo com Igreja Cristã Maranata no Brasil, especialmente em Vitória, no Espírito Santo. De acordo com o parlamentar pernambucano, o Ministério Público está tomando uma atitude que deixa a desejar, contra alguns pastores da citada igreja.

A Maranata tem cerca de 5 mil igrejas espalhadas pelo Brasil, com mais de 1 milhão de membros, que, segundo o Pastor Eurico, prestam relevantes serviços à sociedade e estariam sendo julgados de forma errada. "É uma falta de respeito ao trabalho prestado pela Igreja Cristã Maranata, no Brasil. Nós estamos aqui colocando o nosso posicionamento e pedindo o respeito e a consideração para com esse movimento evangélico no Brasil. É válido salientar que em nenhum momento concordamos com nada errado, mas não podemos concordar com a forma que o Ministério Público (MP) do Estado do Espírito Santo, está agindo ao mandar prender pastores da igreja Cristã Maranata, em Vila Velha, sob a alegação que os pastores estavam intimidando testemunhas e autoridades, que investigam a igreja. Em nenhum momento a direção da igreja se opôs à investigação, pelo contrário tem colocado à disposição da justiça tudo que lhe tem sido pedido." completou o deputado Eurico.

Quanto às alegações do MP-ES, de que as prisões são uma forma de prevenir as vítimas de coação para um melhor andamento das investigações, o Pastor Eurico disse que a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e a Frente Parlamentar Evangélica irão ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para pedir que seja revista a decisão do MP-ES, pois a priori, a decisão do MP-ES pode ser considerada pela sociedade como um ato de perseguição religiosa.

Segundo o deputado socialista, ligado à Assembleia de Deus em Pernambuco, “é justo haver investigação em qualquer setor da sociedade, pois estamos em um estado democrático de direito, reconhecendo assim o grande trabalho que o MP no Brasil vem fazendo, mas não podemos concordar com arbitrariedades que possam manchar a nossa Democracia”, concluiu.

Os quatro pastores foram presos na manhã desta terça-feira (12), pela Polícia Federal no Espírito Santo. Segundo as investigações estariam sendo praticados vários crimes como estelionato, lavagem de dinheiro, tráfico de influência, falsidade ideológica e desvio de erário.

O MP-ES abriu inquérito em março de 2012 para apurar a suspeita de desvio de dízimo e enriquecimento ilícito por parte de membros da diretoria da instituição, a partir de uma denúncia que partiu de um processo feito pela própria igreja contra os suspeitos.
As prisões dos líderes da igreja aconteceram em meio à semana de comemorações pelos 45 anos da igreja, que no último domingo reuniu 100 mil fiéis em um mega culto na Praça do Papa, em Vitória para celebrar o seu aniversário.

Segundo o G1, entre os presos, estão o presidente afastado Gedelti Gueiros, que teve o benefício da prisão domiciliar devido à idade avançada; o atual presidente Elson Pedro dos Reis e o pastor Amadeu Loureiro, que foram encaminhados para o Centro de Triagem de Viana; e o advogado Carlos Itamar Coelho Pimenta, que ficou no Quartel da Polícia Militar, em Maruípe, Vitória.

De acordo com o Ministério Público as prisões dos pastores foram efetuadas de maneira a proteger as vítimas das coações, que acontecem de forma direta e indireta, dificultando o andamento das investigações.

Em nota oficial, a Igreja Maranata negou ter coagido testemunhas ou ameaçado autoridades. A igreja informou ainda que está processando judicialmente aqueles que estão acusando a instituição, de acordo com a lei. De acordo com o comunicado, a igreja acredita que todas as acusações e acontecimentos desta terça-feira, com a prisão dos pastores, foram pautadas no desejo de retaliação e perseguição. Com informações de GospelMais e Assessoria do Deputado Pastor Eurico.
 
 
 
 
 
Fonte----------Blog do Franciso Evangelista

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