Mas, segundo o The Christian Post, o rev. Louie Giglio não dividirá o palco da cerimônia de posse com Blanco, visto que ele enviou uma carta à Casa Branca recusando o convite feito pelo presidente. Em sua carta, o pastor não menciona a presença do ativista gay, mas justifica a recusa afirmando que não quer que sua presença no evento fomente um debate sobre homossexualismo.
A escolha do presidente era semelhante à de seu primeiro mandato, quando o pastor batista Rick Warren, um oponente do “casamento” homossexual, para fazer uma oração abençoando-o e o bispo gay Gene Robinson, que “invocou as bênçãos divinas” sobre Obama.
A polêmica do pastor com o tema se desenvolveu principalmente por causa da divulgação de um vídeo no qual ele aparece tecendo uma série de críticas ao homossexualismo durante um sermão.
- Devido a uma mensagem minha, de 15-20 anos atrás, é provável que a minha participação, e a oração que eu faria, seriam ofuscadas por aqueles que procuram fazer a sua agenda o ponto focal da inauguração – explicou o pastor, que escreveu ainda: – Respeitosamente retiro a minha aceitação ao convite do presidente.
Como resposta à recusa de Louie Giglio a Casa Branca publicou um comunicado afirmando que o pastor evangélico seria substituído por alguém que, em suas crenças, defenda o casamento gay.
- Nós não estávamos cientes dos comentários passados do pastor Giglio, na época de sua seleção, que não refletem o nosso desejo de celebrar a força e a diversidade de nosso país neste Inaugural – afirmou Addie Whisenant, porta-voz do comitê do inaugural de posse do presidente.
O inaugural do presidente americano será marcado por um toque simbólico em uma antiga tradição da cerimônia: Obama usará durante seu juramento não apenas uma Bíblia, como é de costume, mas duas. Uma delas pertenceu a Abraham Lincoln e uma era de propriedade do reverendo Martin Luther King Jr.
Por Dan Martins para o Gospel+
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