PF apreendeu 14 veículos durante a ação |
De acordo com a PF, as investigações foram iniciadas em março, depois que a quadrilha movimentou cerca de R$ 400 milhões na conta da igreja. A polícia descobriu que a instituição jamais existiu e foi usada como uma empresa de fachada para justificar a entrada e a saída do dinheiro, além de não levantar suspeitas sobre a origem dos recursos.
Durante a operação, que recebeu o nome de Lava-rápido e aconteceu simultaneamente em Valinhos, São Paulo e Atibaia, seis pessoas foram presas, incluindo um empresário. Após a prisão do grupo, a polícia descobriu outras empresas de fachada usada pelos fraudulentos. Eles agiam fechando acordos com empresas reais e, em seguida, enviando os recursos por meio dos chamados “doleiros” para o exterior. Foram apreendidos 14 veículos, 5 procedimentos fiscais em nome de pessoas jurídicas e uma de pessoa física, além de 30 mil dólares e R$ 100 mil. O prejuízo total à União e ao estado de São Paulo pelo não recolhimento dos tributos devidos e pelas fraudes detectadas passam de R$ 150 milhões ao ano, segundo a PF.
Os investigados responderão pelos crimes contra o sistema financeiro, que incluem subtração de processos, corrupção ativa e passiva, tráfico de influência, lavagem de dinheiro, formação e quadrilha, falsidade ideológica.
FONTE----------Policia federal
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