quarta-feira, 9 de maio de 2012

Obama diz, pela 1ª vez, que é a favor do casamento gay Presidente americano fez afirmação em entrevista a uma rede de TV nesta 4ª

Obama vinha sendo pressionado a apoiar a união homossexual, como fez seu vice Obama vinha sendo pressionado a apoiar a união homossexual, como fez seu vice (Larry Downing/Reuters)
O presidente americano e candidato democrata à reeleição Barack Obama se posicionou, pela primeira vez, a favor do casamento entre homossexuais.
"É importante seguir em frente e confirmar que eu acredito que pessoas do mesmo sexo podem se casar", afirmou, em entrevista concedida à rede de TV ABC nesta quarta-feira.
Recentemente, o vice-presidente Joe Biden expressou seu apoio ao casamento gay. Desde então, Obama estaria sendo pressionado a fazer o mesmo.
Mudança de opinião - O presidente contou que sua opinião sobre o casamento gay mudou após observar membros de sua equipe em relacionamentos sólidos e comprometidos.
Em 2010, Obama afirmou que sua opinião sobre o tema estava evoluindo, mas não chegou a se expressar diretamente, de maneira positiva ou negativa.
"Eu hesitava em me posicionar sobre o assunto pois acreditava, primeiro, que uma união civil seria o suficiente para estas situações", comenta Obama na entrevista, "e também porque a palavra 'casamento' evoca tradições e crenças religiosas muito importantes para algumas pessoas".
 "Mas conversando com familiares e amigos, vendo pessoas às vezes da minha própria equipe em relacionamentos sólidos com pessoas do mesmo sexo, até mesmo criando filhos juntos, e pensando em soldados e marinheiros lutando em meu nome, que se sentem constrangidos por não poderem se casar, em um certo ponto, concluí que, para mim, pessoalmente, é importante ir adiante e afirmar que pessoas do mesmo sexo podem se casar", concluíu.     
Seu comentário vem um dia após o estado da Carolina do Norte aprovar uma lei que proíbe o casamento ou união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Leia na coluna De Nova York, por Caio Blinder:
"Para Obama, até hoje foi conveniente ficar na pista lenta, embora tenha assumido posições históricas como o repúdio ao compromisso “não pergunte, não conte”, em que militares escondiam sua orientação sexual."





fonte ------------------- VEJA.com 

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