terça-feira, 8 de maio de 2012

Bebê descoberta viva em caixão na Argentina está em estado crítico após parada cardíaca

A recém-nascida Luz Milagros, que foi dada por morta até que os pais dela ouviram um choro no caixão, teve uma parada cardíaca nesta sexta (13) que agravou ainda mais seu quadro clínico, informaram autoridades médicas do Hospital Perrando, na província do Chaco, no norte da Argentina.
Luz está internada na UTI do hospital em estado crítico, por conta de uma infecção. A parada cardíaca debilitou ainda mais a bebê, nascida em abril após 26 semanas de gestação (6,5 meses).
“A bebê está em estado crítico de saúde e clinicamente pior em relação a ontem, com alto risco de vida”, afirmou Diana Vesco, uma das diretoras do hospital.
“Ontem ela teve uma hemorragia pulmonar e digestiva alta, o que forçou o aumento dos parâmetros de ventilação mecânica. Ela também sofreu uma parada cardíaca e foram necessárias manobras avançadas de reanimação”, continuou a médica.
Luz pesa 750 gramas e é tratada com antibióticos devido à infecção, que se junta a “sinais de compromisso neurológico e insuficiência renal”.
Apesar de tudo, o pai da recém-nascida, Fabián Verón, mantém as esperanças. “Acreditamos que, se minha filha chegou até aqui, é porque existe um sinal de que vai continuar.”
Depois que nasceu, Luz foi dada por morta pelos médicos e foi colocada em um caixão de madeira resfriado no hospital Perrando, onde permaneceu por mais de 10 horas.
Ao abrirem o caixão, os pais ouviram um gemido e um choro fraco. Especialistas acreditam que as baixas temperaturas podem ter conseguido manter os órgãos vitais do bebê em funcionamento. Por conta do ocorrido, o nome da recém-nascida foi mudado de Luciana Abigali para Luz Milagros.
A equipe que cuidava de Luz e a deu como morta foi suspensa do hospital e está sob investigação. “Houve um erro de protocolo médico. É um erro humano”, afirmou Francisco Baquero, secretário de Saúde da província do Chaco.
A família da bebê foi indenizada pelo ocorrido.


(Com informação do jornal “Clarín” e da CNN)

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