A fábula do clube, que se transformou numa fábrica de craques, começou no tempo em que os times tinham cinco jogadores no ataque. Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe são considerados até hoje como a melhor formação ofensiva de todos os tempos. Foi na década de 60, que o Santos encantou a todos e ganhou dois títulos mundiais. Na virada seguinte do calendário, anos 70, cunhou-se o termo “meninos da vila”. Em 1978, o time campeão paulista revelou nomes como Nílton Batata, Juary, Pita e João Paulo e sob o comando do eterno Chico Formiga se transformou no “Santástico, o Show da Vila”.
No ano 2000, novos craques meninos surgiram em Santos. A irreverência de Robinho e Diego lavou a alma do clube vice-campeão brasileiro de 1995 e levou o Santos às conquistas nacionais de 2002 e 2004. Hoje, os mais recentes heróis dessa galeria são a maior prova que a Vila é de fato dos meninos: Neymar e Ganso, campeões da Taça Libertadores, são pura juventude e talento em estado bruto.
E é somando as várias gerações de grandes meninos que o Santos chega aos 100 anos. Ao entrar para o hall dos clubes centenários nesse sábado, o Peixe veste roupa nova e ousa no modelo 3 de seu uniforme, carregado de simbolismos dessa trajetória. O azul turquesa pinta a camisa tradicionalmente branca. A tonalidade faz referência à herança colonial e portuária da cidade e às cores da famosa fonte de Itororó, situada no sopé do Monte Serrat, um dos atrativos turísticos da cidade de Santos, interligando ainda mais a história do clube as suas raízes.
Localizada na parte interna da gola que os santistas se encontram com sua essência. Está lá, gravado: “Menino da Vila desde 1912’. A camisa resgata ainda a tradicional gola polo fina, moderna e elegante. A fonte da letra que estampa o nome dos craques e o número às costas também receberam atenção especial e foram cuidadosamente estudados e inspirados no estilo dos carimbos que identificam os contêineres do porto de Santos, o maior da América Latina. Acima do escudo, o marco da história, uma coroa entre as datas “1912 – 2012”, em referência ao centenário santista.
Desenvolvimento tecnológico
O modelo, desenhado para oferecer maior conforto e proporcionar ventilação máxima ao atleta, foi feito com a tecnologia Dri-Fit, que ajuda a manter os jogadores secos, extraindo o suor para fora da roupa. As zonas de ventilação nas laterais da camisa, nas mangas e na parte interna da gola aumentam a passagem de ar pelo tecido. Nessas áreas estão presentes até 200 furos minúsculos cortados a laser para aumentar o fluxo de ar. Além disso, a estrutura da camisa com um ajuste dinâmico proporciona uma aparência mais elegante, seguindo os contornos naturais do corpo ao mesmo tempo em que permite a movimentação dos atletas.
A camisa 3 fará sua estreia oficial em campo no último jogo da fase de grupo da Libertadores, contra o The Strongest, dia 19 de abril, na Vila Belmiro. A partir do dia 16 de abril, os torcedores do Peixe podem encontrar o modelo nas lojas de todo o Brasil, em duas versões: uma idêntica a dos jogadores, ao preço sugerido de R$ 259,90, e uma para torcedores, com preço sugerido de R$ 199,90. Além do kit para campo, a Nike também está lançando uma ampla gama de produtos Nike Sportswear (linha casual), que estarão disponíveis no varejo a partir de 20 de abril.
As novas camisas seguem o padrão internacional “Considered Design”, que representa o compromisso contínuo da Nike em criar design sem comprometer o planeta. Ao aprimorar continuamente os padrões de inovação e sustentabilidade, a Nike antevê um futuro de “ciclo fechado”, no qual o produto utilizado hoje será transformado no calçado, camisa ou equipamento que o consumidor usará amanhã. Os pontos de referência incluem o uso de materiais mais sustentáveis e menor geração de resíduos – como as garrafas PET que foram recicladas para originar o tecido das camisas do Santos.
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