No fim da última semana uma abordagem feita pelo programa
CQC a um parlamentar evangélico acabou em boletim de ocorrência lavrado no
Departamento de Polícia Legislativa (Depol) da Câmara. O deputado Francisco
Floriano (PR-RJ), que é também pastor evangélico, acusou o programa de usar
uma atriz para tentar “seduzir parlamentares” durante gravações do
programa.
Floriano contou que foi a abordado por uma moça alta,
bonita, trajando uma saia curta e uma blusa decotada, que entregou o currículo a
ele e pediu emprego no gabinete.
- Ela continuou me seguindo e disse: eu quero falar com o senhor lá no gabinete. E eu repeti que ela entregasse para a chefe de gabinete. Só percebi algo errado quando o segurança me alertou e vi a câmera filmando escondida. Gosto do CQC, defendo a liberdade de imprensa, mas acho que agiram de má-fé. Outros deputados também se irritaram com a abordagem e contaram que ela ficou se insinuando – contou o deputado, que diz ter sido alertado pela segurança da Câmara de que estaria sendo enganado pelo programa.
- Ela continuou me seguindo e disse: eu quero falar com o senhor lá no gabinete. E eu repeti que ela entregasse para a chefe de gabinete. Só percebi algo errado quando o segurança me alertou e vi a câmera filmando escondida. Gosto do CQC, defendo a liberdade de imprensa, mas acho que agiram de má-fé. Outros deputados também se irritaram com a abordagem e contaram que ela ficou se insinuando – contou o deputado, que diz ter sido alertado pela segurança da Câmara de que estaria sendo enganado pelo programa.
Segundo o deputado, a modelo estava usando a distribuição do
currículo como desculpa para se insinuar aos parlamentares e registrar a reação.
Ela teria recebido um cachê de R$ 100, de acordo com o deputado. O registro da
ocorrência, detalha que uma mulher com trajes “provocantes” abordava deputados
no Salão Verde, área de acesso ao Plenário da Câmara.
De acordo com o jornal O Globo, a Polícia da Câmara disse que,
pelas imagens gravadas do momento em que a moça conversa com Floriano, não é
possível identificar a insinuação relatada pelo deputado. Martins afirmou ainda
que a ocorrência “provavelmente não vai ter andamento”, tendo em vista que não
foi detectado “qualquer tipo de delito para enquadramento”. Entretanto, a
primeira-secretaria da Câmara, responsável pelas credenciais de jornalistas,
pediu cópia da ocorrência para avaliar a atuação do programa.
Fonte----------------------Oseias Miranda
Nenhum comentário:
Postar um comentário